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5 de fevereiro de 2018

Viajem a Floripa- Dia 3: Le Barbaron


Na noite anterior, no Terraza, havia ficado bêbada, acordei normal, sem dor de cabeça e nenhuma tontura. O fato por ter deixado todos para ficar com a Ana e a Gabi e o meu status de bêbada foi o assunto do café da manha. Dialogo:

Bia: "era a festa que você mais queria e foi ficar justamente bêbada". Resumindo estragou a sua noite. Eu:"foi maravilhoso do mesmo jeito, aquela bebida estava ótima e não me arrependo".
Marcelo: "Oxe Carina, você dá lição de moral para não bebemos muito, que não daria seu RG para comprar bebida e tal, mas foi a única a ficar bêbada". Todos estavam acostumados a beber, não ficavam mais com o efeito, sobre o RG minha moral falou mais alto. Além do mercadinho da esquina faturou muito vendendo bebida para menor.

Após o café o Boka, monitor chefe, me puxou para conversar e resumidamente disse para se controlar e curtir a viajem sem ficar bêbada. O que achei daquilo tudo: um saco. Aceitei na boa, sabia que era só tiração de saro e o monitor foi bacana.

Havia 2 festas a tarde, em restaurantes na frente da praia, o Le Barbaron (estava incluso quem pagasse até tal data e quem conseguiu foi) e o Café de lá Music (esse ninguém foi do grupo). Esse era o dia do primeiro.

Foram eu, Mayara, Gi, Bia e Lolo. O ônibus estava super animado, tocava muito funk, aproveitamos a luz para tirarmos muitas fotos durante o caminho. Tinha 2 andares e ficávamos sempre no andar de baixo, que havia menos cadeiras, estávamos em menor número, era tipo nossa exclusividade e os monitores ficavam junto.

Ao chegarmos, as meninas foram na frente juntas de braços dados, mas achei aquela vista uma das mais lindas das quis já havia visto e comecei a fotografas. Nisso também tirei com os monitores e fizemos algumas brincadeiras.

As meninas haviam tirado a foto juntas na abertura e foi para o Instagram da Forma, elas ficaram o dia inteiro falando naquilo. São maravilhosas e ficaram lindas na foto.  Depois corri para acompanha-las.

Aquele lugar era surreal, parecia construído por 5 pessoas em uma semana, não era algo muito elaborado e as taboas do chão pareciam meio soltas e grande espaço de ar entre elas. Também havia um DJ tocando músicas animadas, estilo Califórnia, varias mesas de madeira e garçons espalhados.

Caminhamos na praia, estava um pouco nublado, tinha chovido um pouco antes, mas a paisagem ainda estava linda e dava para tirar muitas fotos. Entrar na água era impossível, estava muito gelada, mas dava para conversar na areia e os monitores rodavam a praia o tempo todo para ficar com a galera.


Decidimos voltar ao restaurante, mas na porta tinha 2 moços fazendo tatuagem de rena, falei para pararem, pois estava louca para fazer um desenho de lobo, na qual estava pensando em tatuar de verdade. No final, tatuou de cabeça para baixo e ganhei um desconto. Foram 5 minutos e perdi elas.  Procurei no lugar inteiro, liguei (era horrível a ligação, tinha que colocar o DDD na frente e as vezes não funcionava) e nada. Foi besteira, mas fiquei chateada e armei uma briga mais tarde no mesmo dia. Estou contando, pois se você está lendo e vai fazer viajem de formatura saiba que é normal essas coisas acontecerem. Naquele momento, aquelas são as únicas pessoas para acudi-lo, para conversar e confiar. Não há pais e familiares. Havíamos ido naquela viajem, pois confiávamos uns nos outros e queríamos passar aquele momento especial juntos.

Naqueles dias, eu estava em estase, como todos, mas cada um haje de um jeito, acabei ficando ainda mais intima da minha turma. Porém aquelas pessoas das quais conheci eram diferentes e fiquei curiosa pela novidade. Não pensei na chance de nunca mais vê-los, só queria aproveitar todo aquele fogo da juventude.

Voltando. Não as encontrei, estava morrendo de fome, comecei a conversar com uma galera e dividi 5 pasteis pequenos de R$22 com uma garota. Um absurdo de pastel. Depois fui na praia novamente, quem sabe estaria ali, mas conheci 2 garotas solteiras, as únicas da sala sem namorado.

De repente encontrei a Fanny, não acreditei, ela havia estado comigo na Adventure em 2013, no 9º ano. Muita emoção, quem diria.

Terminei a tarde dançando loucamente nas taboas de madeira. Amei aquela tarde. Até um monitor chegar e dizer que aquele era o último ônibus para o meu hotel. Isso já era 17h.

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